Foi bom enquanto durou. Encerro aqui as atividades do blog Miojo, que me deu muitas alegrias, e convido vocês para conhecer meu novo blog “Epifania –Por uma vida fora de série”: www.epifaniarosanequeiroz.wordpress.com
Espero vocês!
Rosane
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Rosane
“Detesto datas comemorativas”, diz a atriz Heloísa Perissé, ao telefone, revelando algo em comum com Débora, sua personagem no filme Odeio o Dia dos Namorados. “Esses dias marcados ajudam as pessoas a criar um ritual, a pensar em um presente, mas todo dia é dia de namorar”, defende ela, casada há 11 anos com o diretor de TV Mauro Farias. O longa, lançado em DVD recentemente, conta a história de uma publicitária que colocou a carreira no topo das prioridades e deixou de lado a vida pessoal. Sozinha, a durona Débora encara o Dia dos Namorados com desdém, mas é obrigada a se envolver com a data quando precisa criar uma campanha para os apaixonados –e descobre que seu cliente é Heitor (Daniel Bonaventura), um ex-namorado de quem levou um fora fenomenal. Mas o roteiro vai além da comédia romântica. “É uma história sensível e intrigante, porque a personagem ganha algo que todo mundo gostaria: uma segunda chance”, diz Heloísa. A virada acontece quando Débora sofre um acidente que a leva a rever seu histórico amoroso, guiada pelos conselhos do amigo Gilberto (Marcelo Barmack), que tenta fazer com que ela repense a vida e descubra o que as pessoas realmente acham dela. Heloísa diz que conhece muitas “Déboras”, e dá um palpite: “É preciso reequilibrar a relação com o trabalho e resgatar nosso lado princesa. Ser ‘mulherzinha’ é muito bom!”, assume a atriz, com uma sonora gargalhada. Com direção de Roberto Santucci, o mesmo de Até que a Sorte nos Separe e De Pernas Para o Ar 2 (ambos de 2012), Odeio o Dia dos Namorados promete ser um bom programa para curtir com –ou sem—companhia.
Atire o primeiro ovo quem nunca foi salvo por uma omelete fumegante, naqueles dias em que não há nada na geladeira, além de um pouco de manteiga e uns ovos solitários. Simples e honesta, apenas com cebola picadinha, ou incrementada com recheios imaginativos, a omelete é a refeição possível quando a fome pede urgência. Como toda receita, por mais simples que pareça, tem seus segredos, lá fui eu conferir o restaurante “Oh!melete”, especializado na iguaria que inspirou seu nome. O lugar pequeno, com fachada de bistrô, numa esquina das Perdizes, é aconchegante e despretensioso, e o serviço é simpático na medida, coisa rara hoje em dia. O salão possui um painel temático divertido, com ovos, galinhas e afins, pintado pelo grafiteiro Loro Verz. Os sabores da omelete, ao todo 20, vão do mais básico, com cebola, bacon e batata, até o de salmão ou com patê de fígado e cebola caramelizada. Para acompanhar, legumes grelhados e saladinhas customizadas. O diferencial é que os ovos são orgânicos e tudo é feito no capricho. A versão com shitake realmente me fez exclamar: “ohhhmelete!”. Tanto que pedi a receita para compartilhar aqui:
“Bata 3 ovos e leve a uma frigideira teflon com pouca manteiga derretida. Taí um dos segredinhos: não exagerar na dose da manteiga. Em uma vasilha à parte, misture o recheio de cogumelos shitake, queijo de cabra (ou branco) e cebolinha picada. Com uma espátula, vá desgrudando a massa da beira da frigideira até ela soltar totalmente. Assim que ficar no ponto ideal, despeje o recheio e dobre a omelete ao meio. Espere esquentar e dourar a gosto e sirva.”
Em tempo: as sobremesas são uma tentação à parte, com destaque para o suflê de chocolate e a banana flambada com sorvete de creme. Durante a semana, o restaurante também oferece um menu executivo atraente, em que o ovo reina em outras receitas clássicas como espaguete à carbonara.
E a sua omelete favorita, como é?
Oh!melete: Rua João Ramalho, 766, Perdizes, tel. (11) 3875.2550, http://www.ohmelete.com.br
Vi essa receita de arroz com lentilhas à moda síria na Chef TV e fiquei com água na boca. Só faltava o cheirinho da cebola fritando sair pela tela! Quando criança, eu gostava de comer cebola assim, só dourada no óleo, com pão. Costumo deixar a TV ligada nesse canal enquanto trabalho, o que me dá uma fome terrível. Nesse dia, dona Leila Youssef, do restaurante Arábia, ensinava a fazer o autêntico arroz com lentilhas, ou “mjadra”, prato marroquino de sucesso no seu restaurante. A receita me chamou a atenção pelos ingredientes simples: quem não tem em casa umas cebolas e um pouco de arroz? Lentilhas, ok, nem sempre, mas basta ir à esquina. Eu só não tinha a pimenta síria (indispensável, no caso), mas me animei em ir comprar. Nada mais chato do que aquelas receitas que você olha e pensa. “que legal, vou fazer”, mas logo vem na lista uma castanha lilás do Himalaia, um molho de rabo de peixe do Vietnã ou um queijo estranho que você nunca viu, “tudo muito fácil de achar em lojas de importados”. Bem, a pimenta síria eu achei no mercadinho mais perto e logo me pus a seguir as dicas de dona Leila, em três etapas:
Primeiro passo: fritar uma cebola cortada em cubos, até dourar e ficar meio torradinha nas pontas. Depois colocar 1 xícara de lentilhas lavadas e cobrir com 3 medidas iguais de água. Acrescentar uma colher de sopa rasa da pimenta síria (perfumadíssima!), uma folha de louro e sal a gosto.
Segundo passo: enquanto a lentilha cozinha, em outra panela, dourar um pouco de alho picadinho e refogar uma xícara de arroz. Acrescentar ao caldo da lentilha, que á essa hora já deve estar borbulhando, colocar mais pimenta síria a e sal a gosto. Eu achava que lentilha demorava à beça pra amolecer, mas não, ela cozinha rapidinho.
Terceiro passo: esse dá um pouco mais de trabalho, mas para quem ama cebolas, como eu, o cheirinho da cebola fritando é um deleite. O lance é cortar duas cebolas médias em tiras e fritar em óleo bem quente, mergulhando-as numa frigideira funda, até que fiquem crocantes. Outra dica: não fique mexendo, pois elas soltam mais água. Quando ficarem douradinhas, escorra e reserve numa travessa forrada com papel absorvente (importantíssimo!), para sugar o excesso de óleo.
Final feliz: quando a lentilha e o arroz estiverem cozidos, juntinhos e misturados, coloque-os numa travessa e cubra com as cebolas fritas. Fica divino! A pimenta síria dá o sabor diferente e o toque perfumado. Um prato perfeito para acompanhar um peixe ou carne grelhada, por exemplo.
Gostou? Anote os ingredientes:
1 xícara de chá de lentilha, 1 xícara de chá de arroz cru, 1 cebola média cortada em cubos, seu azeite ou óleo preferido, 2 colheres de sopa de pimenta síria, folhas de louro, mais 2 cebolas médias cortadas em tiras finas, sal a gosto.
Se fizer, me conta depois como ficou?
Dá para ter uma piscina para chamar de sua –ao menos por um dia –em São Paulo. Dos espaços públicos ao day use de hotéis de luxo, existem opções refrescantes para todos os estilos e bolsos. O complexo do Pacaembu (tel. 3664-4650) oferece uma semi-olímpica climatizada. Já o Clube Escola Cambuci (tel. 3209-0995), ou “balneário”, como é conhecido no bairro, possui uma semi-olímpica (exclusiva para aulas), uma infantil e outra em forma de feijão. Ambos os clubes são da prefeitura. Para mergulhar gratuitamente basta ir a secretaria levando cópia do RG, comprovante de residência, e fotos para fazer uma carteirinha. Se a farra inclui crianças, o Sesc Itaquera (www.sescsp.org.br/sesc, 2523-9200) é o paraíso aquático: são 5 mil metros quadrados de espelho d’água, cascata, borbulhas, e oito tobogãs. Funciona de quarta a domingo, das 9hs às 17, com ingressos de R$ 3 a 7 para visitantes –mais exame médico de R$ 6. Em Santa Cecília, uma opção divertida é o tradicional Clube Piratininga (www.clubepiratininga.com.br, tel. 3825-1211). Pagando uma entrada de R$ 20 por pessoa, mais um exame médico de R$ 30, é possível desfrutar de duas piscinas (adulto e infantil) por um dia, com vista privilegiada, do alto do prédio, e serviço de bar. Entre os hotéis que oferecem day use, o Grand Hyatt (www.saopaulo.grand.hyatt.com.br, tel. 0800-8801234) é um dos mais bonitos e acessíveis (foto acima). A taxa de R$ 100 por pessoa dá acesso a piscina com jardim e cascata (que abafa o barulho da avenida Nações Unidas) e ao spa com pisicina aquecida, sauna e fitness center. O hóspede acidental tem direito a armário, tollhas, chinelos, e 20% de desconto nos tratamentos do spa. O Estanplaza Ibirapuera (www.estanplaza.com.br, tel. 5095-2800) está na categoria boutique e tem uma simpática piscina na cobertura. O day use custa R$ 263 por pessoa ou R$ 308 por casal, e dá direito a utilizar apartamento, sauna, academia e sala de leitura. Na mesma região, o luxuoso Mercure Parque do Ipirapuera (www.mercure.com, tel. 3201-0800, http://www.sofitel.com.br) tem uma taxa de 405 reais por casal e aceita uma criança de até 12 anos, para uso de apartamento, sauna, academia e quadra de tênis. No Blue Tree Towers Morumbi (www.bluetree.com.br, tel. 5187-1200), o preço começa em R$ 546 por casal mais criança de até 6 anos, pelo uso das duas piscinas na cobertura: uma com deck para e outra coberta e aquecida. Inclui apartamento, sauna, hidro e academia. O período de day use dos hotéis varia entre 6 e 8 horas e o agendamento depende da disponibilidade, o que não é difícil, já que no verão São Paulo vira um deserto. Encontre seu oásis!
“Personalidad, alma y atrevimiento”. Só pela definição eu já gostei do Restaurante Almodóvar, novidade da rua Pinheiros. Resolvi conferir e o lugar é mesmo caliente como os filmes do diretor espanhol. Na entrada, uma parede carmim com 100 pratos brancos criam o efeito poá que se repete nos guardanapos de bolinhas inspirados nos vestidos de flamenco e em pequenos espelhos redondos aqui e ali. Lá dentro, fotos gigantes de dançarinos e leques entre cortinas de veludo vermelho e lustres de cristal. Vermelho, preto e turquesa dão o tom ao ambiente que, com as nuances da iluminação, criam o clima para degustar vinhos, tapas e pratos da culinária espanhola. Croquetes de jamón, tigres (frutos do mar empanados e servidos na concha, levemente picantes) e as tradicionais tortillas de batata são algumas delícias que chegam fumegantes e impecáveis à mesa. Os preços das tapas ficam entre R$ 8 e R$ 30 (individuais e para compartir) e os vinhos são bastante acessíveis –boa surpresa para quem anda com medo de assaltos gastronômicos em São Paulo. O atendimento simpático e a trilha sonora –do cante flamenco a canções contemporâneas espanholas embalam a casa desenhada pelo arquiteto Ricardo Velasco, um dos cinco sócios. Nenhum deles com experiencia anterior em restaurante, o que dá ao lugar algo de frescor e espontaneidade. Ricardo, diga-se, também é uma simpatia. “Fale com Ele”. Ainda não provei os pratos da cocina espanhola (parece que a paella é sensacional), mas espero “Volver”. Ricardo planeja domingueiras com baile flamenco –olé! A conta, que charme, vem “De Salto Alto” –em um sapato vermelho atrevido. Donde?Restaurante Almodóvar, rua dos Pinheiros, 274 (ao lado do Le Jazz), tel. 11-3062-4455, www.restaurantealmodovar.com